Cinco jovens, sendo dois brasileiros brancos e três negros, filhos de diplomatas do Canadá, do Gabão e de Burkina Faso, respectivamente, foram abordados por policiais militares em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, na noite desta quarta-feira (3). Os filhos dos diplomatas residem em Brasília e passam férias na capital fluminense.

As famílias classificaram o ato como racismo, visto que três dos adolescentes são negros e foram tratados com truculência. Os agentes fizeram todos os jovens entrarem no prédio. O Ministério das Relações Exteriores disse que busca averiguar as circunstâncias do ocorrido para avaliar possíveis providências.

Após a repercussão do caso, a Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista abriu investigação. A Policia Militar anunciou que os PMs portavam câmeras corporais que serão analisadas. O caso segue em investigação.

A presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), Deputada Estadual Dani Monteiro, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), disse numa rede social que “tornar uma pessoa suspeita só pela cor da pele é inadmissível e que infelizmente isso faz parte do quotidiano dos jovens negros, seja na periferia, ou nos bairros mais ricos, como Ipanema”.

Na manhã desta sexta-feira (5), os embaixadores do Gabão e de Burkina Faso foram chamados ao Itamaraty, em Brasília, para receber um pedido formal de desculpas do governo brasileiro.

 

Com informações: G1, O Dia (05.07.24)

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