Um limite severo de 10 pessoas por reunião foi importa pelo governo da Argélia às igrejas domésticas. Segundo um relatório de vigilância da perseguição com sede nos EUA, International Christian Concern, vários líderes religiosos foram  recentemente condenados à prisão.

A ICC explica que esta repressão coincide com o aumento das tensões após a guerra Hamas-Israel, durante a qual o governo argelino percebeu os cristãos como simpatizantes de Israel, associando-os assim a influências estrangeiras que alegadamente ameaçam a unidade islâmica da nação.

Em 2020, Marrocos estabeleceu laços diplomáticos com Israel como parte dos Acordos de Abraham, facilitados pelos Estados Unidos. Esta normalização foi em troca do reconhecimento pelos EUA da soberania de Marrocos sobre o Sahara Ocidental, uma questão territorial à qual a Argélia se opõe.

Quase todos os cristãos argelinos vêm do grupo étnico cabila, que tem um histórico de busca pela independência do governo central. A ICC também observa que, em 2022, as autoridades argelinas encerraram pelo menos 16 igrejas, dando continuidade a uma tendência que começou com os confinamentos devido à COVID-19 em 2020.

 

Com informações: The Christian Post (14.11.23)

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