O pastor de uma igreja clandestina em Xiamen, na China, e sua esposa foram multados no valor de 400.000 Yuan (cerca de US$ 55.100), pelo governo do Partido Comunista Chinês (PCC).
Na china, as igrejas que não são afiliadas à Igreja das Três Autonomias – a autoridade sancionada pelo governo sobre as congregações protestantes na China, são consideradas clandestinas e fortemente perseguidas.
Antes de serem multados, sob a acusação de “organizar e manter a atividade religiosa”, o pastor Yang Xibo e sua esposa, Wang Xiaofei, já sofriam anos de perseguição do governo. Apesar das incertezas do futuro, os cristãos chineses se mantêm firme na fé. “Graças a Deus por nos permitir participar de Sua aflição”, escreveu o casal em suas redes sociais.
De acordo com um relatório da ChinaAid, organização cristã sem fins lucrativos, o governo do PCC inicialmente mirou na igreja de Xunsiding em 2019, aplicando uma multa e impondo vigilância policial por 30 dias sobre a igreja e seus membros. O documento afirma que propriedades privadas foram demolidas e os membros da igreja foram forçados a enviar seus filhos para escolas públicas. A igreja ainda recorre à mudança frequente de local de assembleia, usada como uma tática para evitar a repressão e coerção do governo.
A perseguição contínua do governo do PCC preocupa os cristãos e defensores da liberdade religiosa.
“O objetivo deles não é apenas curar uma igreja ‘amiga dos socialistas’; eles esperam apagá-lo. A comunidade internacional precisa saber sobre essas tendências e desenvolvimentos à medida que a China continua a crescer no cenário global”, alertou o presidente e fundador da ChinaAid, Bob Fu.
Com informações International Christian Concern (ICC)