O Departamento de Estado dos EUA divulgou, na última quinta-feira (2), os relatórios anuais sobre a liberdade religiosa internacional em 2021, referente a cada país.
No relatório sobre a Índia foram destacados casos de abusos de direitos contra minorias, incluindo relatos de “assassinatos ilegais e arbitrários”, “ prisões e detenções arbitrárias por autoridades governamentais ”e“ condições prisionais severas e com risco de vida”.
Após a divulgação do documento, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, confirmou que foram observados “ataques crescentes a pessoas e locais de culto”, na índia, “a maior democracia do mundo e lar de uma grande diversidade de religiões”, disse.
Em contrapartida, o governo indiano negou os ataques e perseguição às minorias religiosas e seus locais de culto. Por meio de um porta-voz oficial do Ministério de Relações Exteriores, o país argumentou que as declarações feitas pelo funcionários dos EUA “foram motivadas por preconceito e que a Índia destacou regularmente questões de violência contra minorias em discussões com os Estados Unidos”.
De acordo com o relatório, a realidade da crescente perseguição afeta particularmente nos estados controlados pelo partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP).
Conforme relatado recentemente pela International Christian Concern (ICC), em um dos estados controlados pelo BJP, ao menos 30 cristãos foram presos arbitrariamente só no mês de maio.
As leis de anticonversão adotadas em 11 estados indianos seguem sendo usadas de forma de indevidas, para justificar prisões com falsas acusações de conversões forçadas.
Com informações International Christian Concern (ICC)
