Membros do grupo extremista islâmico Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês), sob a liderança de Musa Seka Baluku, atuam de forma violenta em Uganda e na região leste da República Democrática do Congo (RDC). Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os militantes têm o objetivo de implementar a sharia (conjunto de leis islâmicas) e se dizem associados ao Estado Islâmico.

Michael Mutyaba, pesquisador e analista político de Uganda, disse que as ADF tem a capacidade de se fundir com comunidades civis, que permitem que elas permaneçam ocultas quando necessário e ressurjam quando as condições são mais favoráveis. O grupo tem por hábito recrutar crianças e treiná-las para operações suicidas e promover ataques em massa em escolas, comunidades cristãs, hospitais, clínicas e igrejas.

Além de promover ataques em massa em escolas, igrejas e comunidades cristãs, os membros das Forças Democráticas Aliadas sequestram e agridem sexualmente mulheres cristãs. Além disso, forçam as vítimas a se casar com eles, que utilizam essa “esposa” como prova da vitória do grupo.

As Forças Democráticas Aliadas (ADF) surgiram em 1995, a partir da aliança de grupos armados como o Exército de Libertação Muçulmana de Uganda e o Exército Nacional de Libertação de Uganda. O objetivo inicial era derrubar o governo de Yoweri Museveni em Uganda.

 

Com informações: Portas Abertas (18.05.24)

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