Agam Berger, a primeira refém israelense libertada pelo Hamas no dia 30 de janeiro, tinha apenas apenas 19 anos, quando foi sequestrada da base militar de Nahal Oz, em 7 de outubro de 2023. A libertação da jovem aconteceu como parte da terceira rodada do acordo de cessar-fogo realizado no último dia 19 de janeiro.
Recentemente, ela revelou que, há quase um ano, os reféns ficaram surpresos quando os extremistas forneceram a eles vários itens, incluindo um livro de orações judaico ou sidur. Além do sidur, outros itens foram encontrados pelos sequestradores. Eles descobriram pertences pessoais de soldados israelenses, como etiquetas de identificação de cães militares. Entretanto, ela destacou a entrega do livro de orações como algo especialmente incomum.
Apesar das adversidades, os reféns se empenharam em seguir o calendário hebraico e observar os feriados judaicos. Agam notou que, apesar do ódio que os captores sentiam pelos judeus, eles mostravam respeito pelos indivíduos religiosos.
Nos últimos dias de cativeiro, Agam e uma outra refém, Arbel Yehoud, foram as últimas mulheres a permanecerem juntas. “A essa altura, entendemos que Shiri Bibas estava em uma situação diferente. Não sabíamos sua condição exata, mas sabíamos que ela tinha que ser liberada primeiro”, disse.
O Hamas entregou o corpo de Shiri Bibas à Cruz Vermelha no dia 21 de fevereiro. Ela e os dois filhos pequenos Kfir e Ariel foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.
Com informações: G1, CNN Brasil e Guiame