Após a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, ter sido confirmada na quinta-feira (17), pelo exército israelense, o Hezbollah anunciou que a luta intensificará contra Israel.

O líder do Hamas foi morto junto com dois terroristas na quarta-feira (16), em um ataque que não visava o líder. A confirmação da morte só foi dada após exames de DNA.

Desde os ataques em 7 de outubro de 2023, o líder do Hamas era o homem mais procurado pelas tropas de Israel. Yahya Sinwar tinha 61 anos, foi o mentor dos ataques que resultaram nas mortes de, aproximadamente, 1.200 pessoas e 250 sequestradas. Ele passou a maior parte do tempo escondido nos túneis sob a Faixa de Gaza, com um grupo de guarda-costas e reféns israelitas, que ele usava como “escudo humano”.

Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), três pessoas foram mortas ao serem atacados pelas tropas israelenses, mas somente na manhã de quinta-feira (17), eles voltaram ao local para inspecionar os corpos. E foi assim que viram que um daqueles terroristas tinha semelhança com o líder Yahya. A confirmação só veio após testes feito com parte de um dedo de Sinwar.

No momento do ataque, os soldados não sabiam quem eram os homens que corriam de casa em casa, até que um homem correu sozinho para um dos prédios. Esse era Sinwar. Nenhum dos reféns que ele usava como “escudo humano” estava presente no momento, o que sugere que ele estava tentando passar desapercebido. Um vídeo gravado com imagens de drones divulgadas pelos militares mostram momentos finais de Sinwar antes de ser morto.

Enquanto os resultados do exame de DNA não saíam, o ministro de Defesa, Yoav Gallant, publicou em sua conta no X, uma imagem com os rostos riscados do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah e do chefe militar do Hamas, Mohamed Deif e um retângulo preto com um ponto de interrogação sobre Sinwar. “Vocês perseguirão os seus inimigos, e eles cairão à espada diante de vocês. Nossos inimigos não podem se esconder. Nós os perseguiremos e os eliminaremos”, escreveu Gallant, citando trechos do capítulo 26 do livro de Levítico.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu disse que a morte de Sinwar é um marco, mas que não vai cessar guerra enquanto os reféns estiverem sob o domínio de Hamas. “Para as estimadas famílias dos reféns, eu digo: Este é um momento importante na guerra. Continuaremos com força total até que todos os seus entes queridos, nossos entes queridos, estejam em casa”.

Já o membro do alto escalão do Hezbollah, Khalil al-Hayya confirmou a morte do líder e afirmou que o grupo continuará lutando e prometeu vingança, afirmando que eles não devolverão os reféns em seu poder enquanto a guerra em Gaza não acabar.

Com informações do G1 e Pleno News

Enviar

Deixe uma resposta