Após 21 anos, a Igreja Grega Ortodoxa de St. Nicholas, em Nova York, foi reaberta ao público.

O templo, originalmente fundado em 1916, foi completamente destruído durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Em 2012, o arquiteto espanhol Santiago Calatrava projetou a reconstrução que levou dez anos para ser concluída.

No ataque que se deu com a colisão do voo 175 da United Airlines à Torre Sul do World Trade Center, a igreja foi atingida e arruinada. No momento do choque, não havia ninguém dentro do santuário.

Com a reconstrução do templo, o projeto incluiu também um memorial às vítimas dos ataques.

“É importante para todos os nova-iorquinos, não apenas aos fiéis, mas para todos os cidadãos que este também seja um mausoléu, um cenotáfio vivo à memória de [quase] 3 mil pessoas que foram martirizadas e assassinadas naquele dia”, observou Michael Psaros, presidente do grupo de Amigos da St. Nicholas, à rede americana CBS.

De acordo com informações do site do aquiteto, a reconstrução demorou a iniciar deivo a diversas negociações com as autoridades de Nova York e Nova Jersei. Ele explicou que, entre outras restrições e orientações impostas, foi necessário aguardar a Arquidiocese recebecer a autorização para as obras, que deveriam acontecer sem modificações ao centro de segurança do vizinho World Trade Center.

Calatrava afirma que ser o único prédio religioso no local de uma tragédia histórica, faz a igreja ser vista como um “farol espiritual de esperança e renascimento para a congregação e a cidade através de centenas de milhares de visitantes que passarão pelo terreno do reconstruído World Trade Center”, frisa o arquiteto.

A consagração da nova igreja aconteceu em uma cerimônia no dia 4 de julho, data da Independência dos EUA.

 

Com informações UOL Nossa Viagem

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