A Igreja Reformada de Shenzhen, também conhecida como “Igreja Mayflower”, recebeu asilo nos Estados Unidos e fez sua última viagem ao Texas no mês passado.

Em 2019, toda a congregação da Igreja Mayflower deixou o terrítório chinês devido à intensa perseguição religiosa, e buscou asilo na Coreia do Sul. Após não conseguirem receber o status de refugiado na Coréia do Sul, iniciaram a tentativa de reassentamento nos Estados Unidos.

O governo coreano recusou o pedido da igreja, que passou os dois anos de sua estada no país sendo convocada e ameaçada pelas autoridades chinesas. A polícia dizia a seus familiares que, se eles não voltassem para a China, a educação e o trabalho de sua família poderiam ser afetados negativamente.

Em agosto de 2022, o pastor Pan Yongguang e sua congregação tomaram a decisão de deixar a Coreia e ir para a Tailândia. No entanto, o Partido Comunista Chinês (PCC) está infiltrado no país do Sudeste Asiático, o que colocava os cristãos sob a invasiva vigilância de agentes chineses, no seu dia a dia.

A congregação viajou com o vistos de turistas de 15 dias, e solicitou proteção contra a perseguição religiosa junto à agência de refugiados das Nações Unidas, a ACNUR. Como o processo de solicitação demorou mais tempo que o esperado, o grupo foi detido na Tailândia por vários meses devido a violações de visto.

Após quase nove meses de espera, a igreja finalmente teve seu pedido junto à ACNUR aprovado e partiu para os Estados Unidos. A Freedom Seekers International, uma organização sem fins lucrativos que ajuda pessoas que fogem da perseguição religiosa, trabalhou com eles para se reassentar em uma cidade do nordeste do Texas.

De acordo com a International Christian Concern (ICC), a congregação já está se estabelecendo nos Estados Unidos e tem planos de ficar permanentemente, encerrando sua busca por um novo lar.

 

Com informações ICC

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