Um incêndio na Igreja Ortodoxa de Abu-Sefin no distrito de Cairo, Egito, matou 41 pessoas e deixou outras 14 feridas na manhã do último domingo (14). Os fieis se assustaram e correram para escapar das labaredas. Os lesionados foram levados para tratamento em um hospital local. Os cristãos que vivem no distrito temem que seja um ataque, porém as autoridades acreditam se tratar de um acidente.

No final de julho, pai e filho cristãos foram esfaqueados em Gizé, ambos sobreviveram, mas ficaram com a marca da perseguição no corpo e nas lembranças. O agressor Ahmad Mohamed Salah foi detido, mas pode ser solto logo, pois a família alegou que ele tem problemas mentais. De acordo com testemunhas, o agressor é integrante do grupo radical Islamist Muslim Brotherhhod (Irmandade Muçulmana), um movimento que persegue cristãos de diversas formas.

Segundo a Portas Abertas, o país é o 20º na Lista Mundial da Perseguição 2022 por causa da ação de muçulmanos radicais. A negligência das autoridades em resolver casos de ataques contra cristãos também contribuem para que os agressores permaneçam impunes.

 

Com informações: Portas Abertas (22.08.22)

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