Atualmente, as igrejas na Nova Zelândia são abrangidas pela lei de caridade do país que garante a elas o estatuto de isenção fiscal, caso cumpram um dos quatro objetivos de caridade, definidos como: ajudar a aliviar a pobreza, promover a religião, promover a educação ou “outros fins benéficos para a comunidade”.

Porém, no último dia 13 de abril, o recentemente eleito primeiro-ministro Christopher Luxon, que é membro ativo da Igreja Baptista da Nova Zelândia, declarou que o seu governo irá explorar a remoção do estatuto de isenção fiscal das igrejas.

A decisão acompanha uma narrativa crescente nos meios de comunicação local, que questiona as igrejas, especialmente as megaigrejas, desfrutarem do que chamam de “passeio gratuito” por não pagarem impostos sobre os rendimentos que geram. Uma petição pública, pedindo que todas as igrejas comecem a contribuir com os imposto começou a circular em 2021, e, reuniu mais de 50 mil assinaturas.

O questionamento é rejeitado por diversos grupos cristãos e igrejas, que argumentam o papel positivo das igrejas na sociedade com bancos alimentares, tratamento de dependência, programas parentais, serviços de reintegração de prisioneiros, escolas, lares de idosos, apoio espiritual e outros serviços espirituais e sociais.

O pastor de uma igreja que administra um grande programa de intervenção contra gangues e apoio social, criticou a decisão do primeiro-ministro Luxon e disse que, caso o status de isenção de imposto de renda seja mesmo removido, ele enviará de volta “uma grande conta no final de cada ano”, cobrando todos os custos que estamos fazendo de graça”, disse.

Apesar de todo benefício que a igreja gera para a região, ela não recebe financiamento governamental.

 

Com informações International Christian Concern (ICC)

Enviar

Deixe uma resposta