Os americanos comemoraram o feriado nacional do Dia de Martin Luther King nesta segunda-feira (20). Na ocasião, eles relembram o legado deixado pelo pastor batista que batalhou contra a segregação racial, entre o final dos anos 1950 e nos anos 1960. Todos os anos, as escolas e as instituições fecham e várias igrejas realizam eventos voluntários.

Filho de Martin Luther King, pastor da Igreja Batista Ebenezer, em Atlanta,  na Geórgia, e de Alberta Williams King, Martin Luther King Junior nasceu em 15 de janeiro de 1929, em uma família de pregadores batistas. Desde a infância sofreu discriminações. Por volta dos 6 anos, ele ouviu um seus colegas brancos afirmar que seus pais não permitiam mais que brincassem com ele, porque agora as crianças brancas e negras frequentavam escolas separadas.

Em 1944, aos 15 anos, ele passou as férias de verão em uma fazenda em Connecticut, onde conheceu uma realidade bem diferente do Sul segregado. Ele ficou impressionado como negros e brancos conviviam pacificamente no Norte do país. Essa experiência aumentou sua indignação com a segregação racial nos estados sulistas.

Em 28 de agosto de 1963, mais de 200 mil pessoas se reuniram em frente ao Lincoln Memorial, em Washington, para pedir igualdade para todos os cidadãos em um EUA segregado pelo racismo.

Na “Marcha de Washington”, Luther declarou seu discurso “Eu tenho um sonho”, que se tornou um símbolo na luta por direitos civis em todo o mundo.

Martin Luther King foi assassinado em 4 de abril de 1968. Mesmo depois da morte, os ideais democráticos e cristãos do pastor continuaram transformando a sociedade norte-americana e ainda inspira movimentos de justiça social.

 

Com informações: The Christian Post e Guiame

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