Diversas igrejas católicas tiveram seus símbolos cristãos substituídos por fotos do presidente Xi Jinping e do falecido Mao Tsé-Tung na China. A denúncia é da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF). Segundo o colegiado, o ato faz parte de uma campanha de “sinicização da religião”, ou seja, políticas de imperialismo cultural que exigem que tradições religiosas estejam em conformidade com os ideais do Partido Comunista Chinês.

Dessa forma, o governo de Xi Jinping estaria requerendo que as entradas de igrejas exibissem slogans partidários, além de ter “censurado textos religiosos, imposto materiais religiosos aprovados politicamente e instruído o clero a pregar a ideologia do PCC”.

O relatório da comissão norte-americana disse que “todas as facetas da vida religiosa dos budistas, católicos, cristãos protestantes, muçulmanos e taoístas” têm enfrentado pressão por parte do PCC para incorporar ideologias governamentais e eliminar elementos que sejam considerados contraditórios para com a agenda política do Estado.

Um porta-voz da Embaixada da China em Londres afirmou que o documento “desconsidera fatos básicos sobre o país, instiga o confronto ideológico, difama as políticas religiosas, interfere nos assuntos daquela nação e envolve-se na manipulação política”.

 

Com informações: Pleno News

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