Uma das maiores tragédias brasileiras completa 12 anos nesta segunda-feira. No dia 27 de janeiro de 2013, um incêndio matou 242 pessoas e outras 636 ficaram feridas durante a apresentação da banda Gurizada Fandangueira na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Quatro pessoas foram condenadas pelo incêndio: Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, ex-sócios da boate; Luciano Bonilha Leão, produtor musical; e, Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda. O processo tramita em segredo de Justiça. As sentenças variam de 18 a 22 anos de reclusão por homicídio e tentativa de homicídio com dolo eventual.

No dia 03 de dezembro de 2024, o Supremos Tribunal Federal (STF) definiu o julgamento virtual dos recursos dos réus do incêndio da Boate Kiss até o dia 3 de fevereiro de 2025. A 2ª Turma da Corte avaliará se mantém ou revoga a decisão do ministro Dias Toffoli, que validou o júri e determinou a prisão dos quatro acusados. Como será virtual, não haverá a possibilidade de sustentação oral pelos advogados.

Amigos das vítimas  e sobreviventes do incêndio formaram o Coletivo “Kiss: Que Não Se Repita” e lançaram a campanha “Sobrevivi para Contar” com o foco de promover justiça, empatia, preservação da memória e ações para evitar novas tragédias. Segundo o coletivo, O projeto tem foco em temas como ausência, resiliência e indiferença social e em como objetivo percorrer diversas cidades do Rio Grande do Sul.

 

Com informações: Terra

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