Mulheres iranianas receberam permissão para andar sem o hijab, véu que cobre a cabeça das mulheres, na última sexta-feira (2). Há 43 anos, a lei obrigava as mulheres a manterem a cabeça coberta e o regulamento era tão rígido que foi o motivo da morte de Mahsa.
A jovem faleceu após ser detida pela polícia da moral iraniana sob alegação de “uso inadequado do hijab”. Desde então, protestos tomaram o Irã. Até mesmo a famosa prisão de Evin, na capital do país, Teerã, viveu uma crise interna com protestantes que clamavam pelo fim do governo autoritário.
O governo tomou algumas medidas para tentar conter a crise e se manter no poder. Dois cristãos foram soltos. O objetivo das autoridades foi amenizar a superlotação, causada pela prisão de manifestantes. O país é conhecido pelas leis rígidas, associadas ao autoritarismo dos líderes xiitas.
Com informações: Portas Abertas (05.12.22)