Nesta segunda-feira (9), ao terceiro dia de guerra entre Israel e Hamas, o ministro da Defesa de Israel anunciou um “cerco completo” à Faixa de Gaza, território controlado pelo Hamas.

Yoav Gallant afirmou que o fornecimento de eletricidade, alimentos, combustível e água no local serão interrompidos. “Estamos lutando contra os bárbaros e responderemos de acordo”, disse.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) e contra-almirante, Daniel Hagari, afirmou que as tropas israelenses estão divididas em sete ou oito pontos ao redor da Faixa de Gaza. Em 48 horas, 300 mil reservistas, cerca de 3% da população, foram convocados para reforçar o exército. “Nós nunca convocamos tantos reservistas, em uma escala como essa”, disse Hagari.

A recomendação do governo israelense é que palestinos moradores de algumas regiões no norte e leste da Faixa de Gaza deixem suas casas. Segundo a agência de notícias Reuters, na Faixa de Gaza não há abrigos antiaéreos oficiais para momentos de guerra.

De acordo com a última atualização, divulgada nesta 2ª feira, o número de mortos no conflito já passam de 1,5 mil pessoas, sendo 687 palestinos e 900 em Israel. Segundo dados da FDI, outras 5.050 ficaram feridas. Dentre elas, 2.150 israelenses e 2.900 palestinos.

No último sábado (07), o grupo extremista Hamas lançou mais de 2 mil foguetes contra Israel, enquanto diversos combatentes invadiram o território terrestre mantando e sequestrando dezenas de civis. A ofensiva resultou em uma declaração de guerra pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Hamas ameaça executar reféns israelenses

Ainda nesta segunda, o porta-voz do braço armado do Hamas, Abu Obaida, informou por meio de um comunicado, que irá executar um refém civil israelense em resposta a cada novo bombardeio realizado por Israel em áreas civis sem aviso prévio.

No domingo (8), o vice-chefe do gabinete político do Hamas, Mousa Abu Marzouk, havia afirmado que o grupo mantinha mais de 100 reféns israelenses, incluindo oficiais do Exército.

 

Redação CPAD News/ Com informações Poder 360, G1 e CNN

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