Uma cerimônia pública, realizada em Tel Aviv, e outra ação televisionada pré-gravada marcam o aniversário de um ano em que o grupo extremista islâmico Hamas lançou milhares de foguetes sobre o território israelense, a partir da Faixa de Gaza. Segundo a imprensa internacional, os serviços de emergências já haviam contabilizado, na ocasião, mais de 500 pessoas mortas e outras milhares, feridas.

A primeira cerimônia é organizada por famílias enlutadas que perderam entes queridos no conflito, enquanto que a segunda, liderada pelo governo, argumenta que trará lembranças e valores como bravura e esperança. A diferença dos dois atos está no centro de um discurso público sobre como lembrar o dia mais sombrio desde que o país se autodenominou um estado independente em 14 de maio de 1948.

Nesta segunda-feira (7), a ofensiva aérea e terrestre em Gaza foram intensificadas com mais ataques contra militantes do Hamas. Moradores disseram que tanques israelenses avançaram para Jabalia e, em seguida, uma grande quantidade de foguetes expandiram as ordens de evacuação para áreas nas cidades do norte de Beit Hanoun e Beit Lahiya.

No Líbano, as tropas israelenses também seguem seus ataques terrestres na fronteira e os aéreos nas cidades do sul do país. Segundo as Forças de Defesa de Israel, um bombardeio na área de Dahieh, seria um reduto terrorista chave do Hezbollah. O Ministério da Saúde do Líbano informou que um número inicial de 10 bombeiros foram mortos em um ataque a um prédio municipal na cidade de Bint Jbeil. No total, até o momento, são 22 mortos nesta segunda.

 

Com informações: G1 e Agência Brasil

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