Após o lançamento de mísseis pelo Irã ao território israelense na terça-feira (01º), Israel planeja responder ao ataque de forma “surpresa” e com “precisão”. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi afirmou que o ataque foi uma autodefesa do país e que a ação militar está concluída, exceto se houver resposta de Israel.

Nesta quarta-feira (2), o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, declarou que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, está proibido de entrar no país e declarou como “persona non grata”. O comunicado veio porque o secretário-geral não condenou de forma “inequívoca” o lançamento de mísseis pelo Irã ao território israelense.

Segundo Katz, “qualquer pessoa que não possa condenar de forma inequívoca o ataque atroz do Irã contra Israel não merece pôr os pés em solo israelense. Este é um secretário-geral anti-Israel que presta apoio a terroristas, estupradores e assassinos”.

No ataque, o Irã disparou 200 mísseis balísticos em direção ao território israelense, principalmente, nas cidades de Tel Aviv e Jerusalém. Segundo autoridades iranianas, o ataque foi uma retaliação à morte do chefe do Hezbollah. E ainda que qualquer contra-ataque de Israel promete novo conflito e total destruição para Israel.

Um palestino de 37 anos morreu, na Cisjordânia, durante os ataques dos mísseis. Segundo o jornal Times of Israel, Sameh al-Asali foi atingido por fragmentos de um míssil, que foi detido por Israel e outros quatro ficaram feridos com os estilhaços.

Antes do bombardeio, houve um atentado terrestre, com tiros, em uma estação de metrô em Tel Aviv, o que causou sete mortos e onze feridos.

Guterres declarou minutos após o fim do ataque, “o crescimento do conflito no Oriente Médio com uma escalada após outra” e reafirmou a necessidade de cessar-fogo. O Conselho de Segurança da ONU se reúne nesta quarta-feira (2), para discutir a crise no Oriente Médio.

Nesta quarta-feira há relatos de ataques aéreos em Beirute e cidades libanesas ao sul. E no norte de Israel, as sirenes soaram nas cidades de Safed, Yir’on e Avivim, entre outras localidades.

Com informações do G1 e UOL

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