Uma ofensiva de Israel realizada na madrugada desta segunda-feira (27), em Rafah, contra dois comandantes do Hamas acabou provocando um incêndio que atingiu um campo de refugiados, levando a dezenas de mortes.

O objetivo do ataque era matar dois terroristas do Hamas, identificados como Yassin Rabia, comandante da liderança do Hamas na Cisjordânia, e Khaled Nagar, um alto funcionário da ala do Hamas na Cisjordânia. Ambos foram mortos. Porém, no ataque, ocorreu um incêndio que se espalhou para um complexo de tendas e um prédio, levando à morte cerca de 45 pessoas e deixando cerca de 200 feridos.

A causa do incêndio que eclodiu está sendo investigada pelas Forças de Defesa de Israel e outras forças de segurança. “Apesar de nossos melhores esforços para não prejudicar aqueles que não estão envolvidos, infelizmente um erro trágico aconteceu na noite de ontem. Estamos investigando o caso”, disse Netanyahu sobre o ataque em discurso realizado hoje no Knesset (Parlamento israelense).

As Forças de Defesa de Israel observaram que tinham tomado “várias medidas” para reduzir o risco de ferir civis não envolvidos, nomeadamente através de vigilância aérea, do envio de munições precisas e de informações adicionais de inteligência. Elas afirmaram que, com base nestas medidas, a avaliação foi que os civis não envolvidos não seriam feridos durante a operação.

As Forças de Defesa de Israel informaram ainda que, contrariamente a alguns relatórios iniciais, o ataque não atingiu a área humanitária em Al-Mawasi e Khan Yunis. O exército disse que “lamenta qualquer dano causado a civis não envolvidos durante o combate”.

 

Da Redação CPADNews com informações do The Jerusalem Post

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