Na última semana, autoridades do estado indiano de Uttar Pradesh acusaram um gerente de escola particular, de violar a lei anticonversão. O profissional escolar também foi acusado sob o Código Penal Federal de “atos deliberados e maliciosos, destinados a indignar sentimentos religiosos”.

As acusações aconteceram após alguns pais de alunos da Florets International School, se queixarem sobre orações islâmicas recitadas na escola. Segundo o gerente da escola, a prática de recitar orações de quatro religiões (hinduísmo, islamismo, sikhismo e cristianismo), acontece desde 2003 na escola, e nunca houve problemas. Porém, despois das queixas, a escola optou por eliminar gradualmente as orações religiosas, e agora, os alunos cantam apenas o hino nacional.

Diante dessas acusações em esfera criminal, os educadores cristãos no estado indiano demostram preocupação. “Estou muito surpreso que um incidente como esse tenha acontecido, pois não houve relatos de tais casos em nossas localidades no passado”, disse um oficial da igreja na área ao UCA News.

Ele alertou que todas as instituições de ensino devem ter mais cuidado agora e que devem seguir todas as diretrizes estaduais.

De acordo com a International Christian Concern (ICC), o caso do gerente escolar da Florets International School ainda não foi concluído, mas a preocupação dos cristãos é legítima, pois o exercício de leis anticonversão no campo da educação pode resultar em uma opressão ainda maior contra os seguidores de Jesus na Índia.

Em suas vidas cotidianas, os cristãos já são forçados a se preocupar com as leis anticonversão, e essas acusações legais na área da educação acabam intensificando esses medos.

 

Com informações do International Christian Concern (ICC)

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