A lei marcial foi decretada pela Junta Militar de Mianmar em 37 cidades dos estados de Chin, Kayah e Karen, no distrito de Sagaing, e em outras duas repartições. A mudança indica a intensificação da guerra civil nesses estados e aumentou as restrições aos cristãos.

Segundo uma testemunha local, Ko Min (pseudônimo), desde que a lei marcial foi imposta, a corte militar investiga denúncias de rebeliões nacionais, difamação contra o governo e violações da lei de comunicação eletrônica, corrupção e leis de armas.

Há dois anos, o país foi tomado por um golpe militar e desde então vive uma crise humanitária, afetando especialmente comunidades cristãs nativas. A determinação das autoridades é uma tentativa de silenciar opositores do governo. O Conselho Militar anunciou que ações podem ser tomadas segundo as regras do Artigo de Armas e o Artigo de Novas Mídias.

Essas medidas aumentam a vigilância sobre sermões e cultos nas igrejas transmitidos nas redes sociais. Restrições e obstrução para que os cristãos se reúnam em culto também devem aumentar, pois o governo vê as reuniões como conspiração contra os militares.

 

Com informações: Portas Abertas (11.02.23)

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