Além dos muitos desafios que as mulheres norte-coreanas enfrentam durante a travessia para a China, muitas delas são vítimas de tráfico humano no país.

Elas necessitam da ajuda de atravessadores para cruzar rios caudalosos à noite, para não serem vistas, e chegar com vida até território chinês.

Algumas acabam sendo vendidas por esses atravessadores para serem esposas e dar herdeiros a chineses no interior do país. Outras, são obrigadas a vender seus corpos em troca de alimentação e moradia.

A edição de janeiro da Revista Portas Abertas, apresenta o testemunho de cristãs chinesas que arriscam suas vidas para evangelizar essas refugiadas renegadas pelo governo, e puderam ver muitas norte-coreanas se entregarem à Cristo.

Uma dessas cristãs é Rebecca*. De acordo com a Portas Abertas, a líder “percorre longas distâncias em sigilo para que as refugiadas ilegais saibam quem Deus é e experimentem o amor dele por elas. Se Rebecca for descoberta, ela pode ser presa e as outras mulheres deportadas para morrerem na Coreia do Norte”.

As cristãs correm riscos a todo momento, pois podem ter seus encontros denunciados até mesmo por alguma espiã entre elas. No entanto, as missionárias seguem com o trabalho confiando na proteção de Deus, e contando com as orações dos irmãos na fé.

“As orações são essenciais no que fazemos: suportar o corpo de Cristo em todo o mundo. Continue conosco fazendo esse trabalho. O amor de Deus compele o nosso amor, nosso chamado é o de servir uns aos outros apesar do perigo”, afirma Rebecca, que admite que esse trabalho é árduo.

 

* Nome alterado por segurança
Com informações Portas Abertas

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