A população cubana segue na luta pela mudança do regime, e protesta nas ruas por reformas econômicas e liberdade do país.

De acordo com o coordenador nacional do Movimento Cristão Libertação (MCL), Eduardo Cardet, a manifestação contra o governo “a cada dia ganha mais forma”, e significa que o povo realmente precisa de uma mudança radical, “uma mudança de regime, onde as liberdades e os direitos sejam respeitados”, afirma.

O líder contou à agência espanhol ACI Prensa, que os cubanos “estão fazendo todo o possível para avançar, sobreviver. A situação atual é muito difícil em todos os sentidos”.

Segundo Cadert, os protestos ocorrem de diversos tipos e magnitudes. Os grupos se reúnem nas ruas e “trocam ideias” e “informações muito atualizadas sobre a situação que estão vivendo, sobre as projeções que se fazem do presente e do futuro” do país. Acontecem também os panelaços, que manifestantes chamam de ‘os sinos da liberdade’.

Desde o final do mês de setembro, quando o furacão Ian afetou severamente o fornecimento de eletricidade do país, os cubanos tem clamado por atenção.

No final de outubro, o coordenador do MCL chegou a denunciar que autoridades locais estavam ameaçando prender os moradores que participam das manifestações.

De acordo com a ACI Prensa, a ONG Justiça 11 J, cujo nome faz referência aos protestos de 2021, informou a detenção de 162 pessoas que protestaram nas manifestações que ocorreram entre agosto e outubro.

 

Com informações ACI Prensa

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