O líder evangélico americano, Rev. Johnnie Moore, emitiu uma declaração ao Congresso dos Estados Unidos nesta quinta-feira (21), onde são cobradas medidas contra o Tribunal Penal Internacional (TPI) sobre o mandato de prisão contra o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant. Ambos são acusados por crimes de guerra contra a humanidade em Gaza.
O proeminente ativista conservador cristão, Tony Perkins, ex-vice-presidente da Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF) sugeriu que a decisão do TPI é antissemita, ou seja, demonstra preconceito, hostilidade ou discriminação contra judeus. Atualmente Tony é presidente do grupo de defesa Conselho de Pesquisa Familiar (Family Research Council, em inglês).
“Antissemitismo? Esta decisão do TPI de perseguir o líder de Israel por defender seu país deveria ser um golpe de misericórdia para o tribunal”, escreveu Perkins na página dele no X.
Além de Netanyahu e Gallant, também foram emitidos mandados de prisão contra o comandante militar do Hamas, Mohammed Deif, embora ele tenha sido declarado morto em um ataque aéreo em Gaza em julho.
Os juízes encontraram “motivos razoáveis” de que os três homens têm “responsabilidade criminal” por supostos crimes de guerra e contra a humanidade durante o conflito entre Israel e o Hamas. A guerra teve início em 7 de outubro de 2023, quando homens armados do Hamas atacaram o sul de Israel, matou cerca de 1,2 mil pessoas e sequestrou outras 251, que foram levadas para Gaza.
Com informações: The Christian Post e BBC News