No último domingo (27), milhões de cristãos coreanos de todas as denominações, se reuniram em um culto conjunto, com o objetivo “em prol do arrependimento, reavivamento e restauração da santidade” da sociedade.
Durante o evento, os cristãos afirmaram o seu posicionamento sobre o casamento e a família tradicional, e oraram pela nação. A iniciativa deste clamor em conjunto, surgiu após a implementação de uma lei antidiscriminação.
Os organizadores estimam que 2,1 milhões estiveram reunidas no evento, sendo 1,1 milhão presencial, apesar do mau tempo, e outro 1 milhão de forma online. No entanto, segundo a polícia, a estimava do público presente no local foi um número menor que o divulgado.
Os líderes cristãos coreanos demostraram preocupação com a legislação que pode abrir o caminho para o casamento gay e para a ideologia trans no país. Eles alertam os prejuízos que a lei pode resultar para as famílias e restrinção da liberdade das igrejas, dando exemplo de países ocidentais, como o Reino Unido e o Canadá.
“Por meio deste culto que oferecemos hoje em espírito e verdade, espero que famílias e igrejas vivam e que a igreja coreana e a igreja mundial experimentem um novo reavivamento”, disse o Rev. Jung-Hyun Oh, pastor sênior da Igreja Sarang, aos participantes, de acordo com reportagem do Christian Daily Korea .
“Quem imaginaria que a Grã-Bretanha se esqueceria de Deus? Mas se esqueceu”, disse Andrea Williams, advogada da Wilberforce Academy no Reino Unido. “Eles removeram Jesus Cristo da vida pública. As pessoas não sabem quem é Jesus. Eles legislaram o direito de matar o nascituro, o casamento gay. Pregadores de rua são presos, e aqueles que distribuem Bíblias ou oram no trabalho são punidos. Enquanto tudo isso acontecia, as igrejas da Grã-Bretanha estavam dormindo”, disse.
O presidente do comitê organizador, Rev. Hyun-bo So, pastor sênior da Igreja Segero em Busan, explicou sobre a importância de conscientizar a sociedade e unir a Igreja Coreana.
“Nós não odiamos homossexuais. Não estamos tentando dizer a eles o que fazer e o que não fazer”, disse. “Mas se essas leis sobre casamento gay forem aprovadas na Coreia, então a Igreja Cristã não pode defender o que acredita, e eles não podem dizer as coisas que querem dizer”, enfatizou o pastor em entrevista exclusiva ao Christian Daily International.
De acordo com as informações, as igrejas que participaram do evento emitiram uma declaração conjunta “para renovar a República da Coreia”. O documento destaca a crise de valores e expressa arrependimento sobre o fracasso das igrejas em cumprir seu papel até agora. Além disso, afirma a proteção da família, o direito de todos à “liberdade de religião, discurso, pensamento e expressão” e o papel da igreja como sal e luz na sociedade.
Por fim, a declaração conjunta exorta ao governo, ao Tribunal Constitucional, à Assembleia Nacional e ao Ministério da Educação que “se abstenham de promulgar leis que permitam o casamento gay ou promovam a homossexualidade e a ideologia de gênero por meio de livros didáticos nas escolas”.
Redação CPAD News/ Com informações Christian Post