Uma igreja católica no sudoeste da Nigéria foi invadida por homens armados, que ateram fogo e lançaram explosivos, mantando ao menos 50 pessoas, incluindo mulheres e crianças, neste último domingo (5).

No momento do ataque, a congregação celebrava a missa no domingo de Pentecostes. Conforme noticiado nas mídias, os criminosos são suspeitos de serem pastores islâmicos Fulani, e há indicios de também terem sequestrado alguns cristãos no local, que seguem com paradeiro desconhecido.

Segundo o jornal nigeriano The Guardian, ” alguns corpos foram desmembrados com órgãos internos espirrados no chão do templo”, informou.

De acordo com a reportagem, após ataque, a Igreja Católica de São Francisco em Owo, no estado de Ondo, tinha “uma visão sangrenta quando cadáveres, velhos e jovens, principalmente mulheres e crianças encheram a igreja”.

O reverendo Andrew Abayomi, que liderava a missa, disse que o ataque durou cerca de 20 minutos. E uma testemunha relatou que os atiradores entraram na igreja de diferentes ângulos, atirarando indiscriminadamente nos fiéis e detonaram o que parecia ser dinamite.

Um médico informou à mídia local que, pelo menos 50 corpos foram transferidos para o principal hospital do governo em Owo e para o St. Louis Catholic Hospital.

Em suas redes sociais, o governador do estado de Ondo, Rotimi Akeredolu, escreveu: “Este ataque vil e satânico é um ataque calculado ao povo amante da paz do Reino de Owo que desfrutaram de relativa paz ao longo dos anos. … Apelo ao nosso povo para manter a calma e deixar que as agências de segurança assumam o comando … os perpetradores nunca escaparão. Estamos atrás deles. E posso garantir que vamos pegá-los”.

O Papa Francisco emitiu um comunicado, onde ofereceu suas condolências às vítimas e seus familiares.
O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, lamentou o episódio que ele classificou como “hediondo”.

De acordo com a Missão Portas Aertas, que monitora a perseguição religiosa no mundo, ao menos 4.650 cristãos foram mortos entre 1º de outubro de 2020 e 30 de setembro de 2021, o que representa um aumento em relação a 3.530 no ano anterior.

No entanto, ataques como este são raros no sudoeste da Nigéria. A região sofre frequentemente com a violência relacionada à insurgência islâmica, e sequestros de pessoas seguidos de pedidos de resgates.

Com informações Christian Post e Portas Abertas

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