A Organização das Nações Unidas escolheu o dia 30 de agosto para destacar os sequestros e desaparecimentos misteriosos de cristãos no mundo – o Dia Internacional das Vítimas de Desaparecimentos Forçados. De acordo com os dados da Lista Mundial da Perseguição 2022, em apenas um ano, 3.829 cristãos foram sequestrados ou desapareceram em contexto de perseguição.

Em todo o mundo, cristãos simplesmente “somem” por causa da fé em Cristo. Os principais responsáveis pelos desaparecimentos forçados são o Estado e os grupos extremistas que atacam repetidamente e escondem o paradeiro das vítimas.

O pastor Raymond Koh desapareceu em fevereiro de 2017 na Malásia. Segundo Susanna, a esposa dele, ele foi raptado por 15 homens mascarados envolvidos com o governo. Além do pastor Koh, outros cristãos malaios desapareceram da mesma forma.

Na Síria, a cristã Jina não sabe onde está o marido, Rober. Ele foi abordado por extremistas a caminho do trabalho, em março de 2013. Por causa dos muitos anos sem notícias, ela foi considerada viúva e precisa cuidar sozinha do filho, Apo, que tinha apenas um ano quando tudo aconteceu.

Em abril de 2014, ataques de extremistas na Nigéria também causam o desaparecimento de cristãos. O exemplo mais conhecido são as meninas de Chibok. Na ocasião, 275 meninas foram raptadas pelo Boko Haram. Oito anos depois, ainda não se sabe o paradeiro nem o estado de 111 delas. Algumas delas foram libertadas, outras foram resgatadas em 2018.

A família do cristão Jashim também ficou desaparecida por quase duas semanas quando parentes muçulmanos atacaram a casa deles, em Bangladesh. A recuperação de Jashim após as agressões físicas foi muito difícil sem notícias sobre a esposa e os filhos.

 

Com informações: Portas Abertas (30.08.22)

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