No final de abril passado, duas mulheres foram resgatadas pelo exército nigeriano, após nove anos em cativeiro. Ambas estão hoje com 26 anos, e foram raptadas junto a cerca de 300 meninas, por militantes do Boko Haram durante um ataque a uma escola em Chibok, em 2014.
Ao longo dos anos, dezenas dessas jovens conseguiram regressar para casa, mas estima-se que outras 94 seguem desaparecidas.
Hauwa Malta e Esther Marcus contaram que foram obrigadas a se casar com três terroristas, enquanto um marido após o outro foi morto durante confrontos com os militares. De acordo com as informações, elas foram resgatadas cada uma com um filho e uma delas deu a luz à seu segundo filho dias depois de ser libertada.
“Hauwa estava grávida de oito meses e duas semanas durante seu resgate, e deu à luz um menino saltitante em 28 de abril enquanto passava por um exame médico completo junto com sua bebê, Fátima”, contou o major-general, Ibrahim Ali, líder da operação militar nigeriana contra a insurgência extremista do nordeste do país.
Ibrahim Ali afirmou ainda, que as duas mulheres e os filhos já se reuniram com os seus familiares.
De acordo com a International Christian Concern (ICC), o grupo terrorista islâmico Boko Haram matou dezenas de milhares de cristãos na Nigéria e deslocou milhões para descartar a influência ocidental e impor a estrita lei islâmica da Sharia.
Com informações ICC e The Guardian
