Um recente relatório emitido pela equipe de investigação da ONU mostra mais evidências de crimes contra a humanidade cometidos pelo Estado Islâmico no Iraque. De acordo com o documento os crimes envolvem, “ transferir e perseguir cristãos à força, confiscar suas propriedades, praticar violência sexual, escravidão e outros ‘atos desumanos’, como conversões forçadas e destruição de locais culturais e religiosos”.

Líderes proeminentes do Estado Islâmico, que estiveram ativamente envolvidos na tomada do Iraque de 2014-2017 nas Planícies de Nínive, foram identificados no relatório. A International Christian Concern (ICC) destaca que, apesar de o grupo radical ter sido derrotado em 2017, “ainda existem células adormecidas [que] continuam realizando ataques em diferentes partes do Iraque”.

Evidências de que o Estado Islâmico alvejou propositadamente locais religiosos e culturais para destruição usando armamento pesado, como explosivos, também já foram coletadas pelas equipes de investigação.
Conforme divulgado na ICC, a ONU planeja mudar seu foco da investigação, nos próximos meses, para o compartilhamento de informações com o governo iraquiano, “para que eles possam progredir nos processos e na responsabilização”.

O trabalho do TPI no Iraque geralmente lida com as vítimas desse período. Os que tiveram a sorte de escapar a tempo enfrentaram o deslocamento por muitos anos e perderam todos os seus pertences e renda. Aqueles que estão voltando para as planícies de Nínive e Mosul estão enfrentando a destruição de suas casas, negócios e propriedades. A ICC auxilia na reconstrução de seus negócios e residências por meio de nossos projetos, fazendo com que esses indivíduos recuperem alguma normalidade e independência novamente.

 

Com informações International Christian Concern (ICC)

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