Neste domingo, 22 de janeiro de 2023, completou 50 anos que a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que a Constituição do país deveria proteger a liberdade das mulheres grávidas que decidirem pelo aborto, sem que houvesse restrição do governo.

Em razão da data, ativistas pró-vida e pró-escolha realizaram manifestações distintas na frente do prédio da Suprema Corte dos EUA.

De acordo com o Christian Post, o Progressive Anti-Abortion Uprising , Pro-Life San Francisco e Survivors of the Abortion Holocaust, além de diversos grupos pró-vida marcaram presença na manifestação, que aconteceu dois dias após a Marcha pela Vida anual.

Ativistas pró-vida veteranos, que passaram anos realizando resgates, entrando ilegalmente em instalações de aborto para intervir as operações, foram homenageados no local.

No período da tarde, participantes da Marcha das Mulheres, de cerca de 46 estados dos Estados Unidos, também estiveram em frente à Suprema Corte para protestar contra a revogação do direito ao aborto, que ocorreu em 24 de junho do ano passado. Desde então, a legislação sobre o aborto passou a ser de autonomia de cada estado. Após a decisão, 14 estados optaram por proibir ou restringir a prática.

Slogans em cânticos como: “Aborto é assassinato; Aborto é opressão”, eram entoados pelos defensores da vida, enquanto as participantes da Marcha das Mulheres gritavam: “Aborto é saúde”.

A vice-presidente Kamala Harris participou das manifestações, e aproveitou a ocasião para anunciar uma nova medida do governo que garantirá um aborto seguro, caso exista o desejo de interromper a gestação.

“Tenho o prazer de anunciar que o presidente Biden emitiu um memorando presidencial. Membros do nosso gabinete e da nossa administração agora são orientados a identificar barreiras ao acesso [ao aborto] e recomendar ações para garantir que os médicos possam prescrever legalmente, encaminhar as mulheres e para que possam garantir medicamentos seguros e eficazes”, disse.

 

Com informações Christian Post e Marie Claire

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