Manifestantes que exigiam a renúncia do presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, foram presos nas últimas semanas.
Os protestos aconteceram na capital e em outras grandes cidades, devido à pior crise econômica do país desde sua formação em 1948. O governo do Sri Lanka é acusado de corrupção e má administração da economia e da moeda do país, que culminou em grave escassez de alimentos, gás de cozinha, medicamentos e combustível. Manifestante religiosos, inclusive os cristãos, foram reprimidos pela polícia.
Segundo o líder budista da Frente Nacional Bhikku, as autoridades prenderam vários monges e ativistas budistas. “O objetivo é punir e desencorajar os monges budistas que se manifestam contra o governo. Exigimos que o governo liberte todos os ativistas imediatamente”, disse ele nesta segunda-feira (30).
A International Christian Concern (ICC), relata que apesar de comumente quem está na vanguarda desses protestos antigovernamentais serem os membros da maioria da população budista cingalesa do Sri Lanka, recentemente muitos padres, freiras e cristãos se juntaram aos protestos.
O governo também reprimiu um padre com uma proibição de viagem ao exterior no dia 23 de maio, por ter participado dos protestos em andamento. “Os ativistas estão sendo reprimidos pelo governo”, declarou o líder católico.
Esses episódios de assédio e repressão à ativistas religiosos e antigovernamentais no Sri Lanka, só reforça o temor de riscos significativos ao direitos humanos.
Apesar dos recentes protestos, o presidente Gotabaya Rajapaksa se recusou a renunciar seu cargo.
Com informações International Christian Concern (ICC)