Um muro de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, foi construído pela Prefeitura de São Paulo para delimitar uma área e confinar os usuários de drogas. A construção fica na Rua General Couto Magalhães, na região da Santa Ifigênia, perto da estação da Luz, no Centro da cidade.

Agora, os usuários se aglomeram atrás do muro, em uma área que também é cercada com gradis pela gestão municipal, na Rua dos Protestantes. Os gradis vão até a Rua dos Gusmões. Segundo a prefeitura, a construção, dentre outras medidas, ocorreu para melhorar o atendimento dos usuários, garantir mais segurança para as equipes de saúde e assistência social e facilitar o trânsito de veículos na região.

A administração municipal diz ainda que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve redução em média de 73,14% de pessoas no local.

Conforme os documentos da Subprefeitura da Sé, o muro começou a ser erguido no final de maio e foi concluído no final de junho. O aceite definitivo da obra pela subprefeitura, feito após a inspeção do local, ainda não aconteceu. A construção divide a opinião pública.

Com o muro e os gradis, a região vira um triângulo cercado. Em tese, os usuários são livres para sair e entrar no local, mas segundo ativistas são direcionados pelos guardas civis sempre para a mesma área. De acordo com ativistas, para entrar no cerco, eles passam por revistas, que seriam para retirar coisas ilícitas.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) enfatizou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua de forma contínua nas Cenas Abertas de Uso e reiterou que não compactua com desvios de conduta por parte de agentes da GCM e assegura que todas as denúncias recebidas são rigorosamente investigadas.

 

Com informações: G1

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