Em um comunicado, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) reivindicou que o governo da Nicarágua intervenha pela situação de 11 pastores presos por razões legais questionáveis. Eles foram condenados à penas que variam entre 12 e 15 anos, além de multa de  mais de US$ 80 milhões cada por acusações de lavagem de dinheiro.

Kristina Hjelkrem, assessora jurídica da ADF International”, uma organização jurídica que defende a liberdade religiosa, disse que “nenhuma pessoa deveria ser presa ou punida pela sua fé, mas foi exatamente isso que aconteceu com aqueles líderes religiosos”. “Nossa oração é para que as autoridades nicaraguenses defendam os direitos humanos e a dignidade destes pastores e que os libertem da sua prisão”, completou.

As detenções começaram em dezembro de 2023, quando a polícia nicaraguense acusou os cristãos de utilizarem a sua organização religiosa, Puerta de la Montaña, como fachada para branqueamento de dinheiro. Com o apoio do governo da Nicarágua os crentes, que fazem parte do ministério “Mountain Gateway”, com sede nos Estados Unidos, estiveram envolvidos em grandes campanhas evangélicas no país e atraíram milhões de pessoas.

Segundo a mídia internacional, os pastores nicaraguenses que participaram das cruzadas estavam sob a direção de Jon Britton Hancock, Jacob Britton Hancock e Cassandra Mae Hancock do grupo missionário — todos cidadãos americanos — e dos nicaraguenses Walner Omier Blandón Ochoa e Maricela de Fátima Mejía Ruiz.

Os cristãos têm sido alvos de perseguição por Daniel Ortega, presidente do país e um dos líderes da Frente Sandinista de Libertação Nacional. Segundo a Portas Abertas, o país é o 30º na Lista Mundial da Perseguição 2024.

 

Com informações: Guiame (13.05.24)

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