Um estudo publicado no Processos da Academia Nacional de Ciências, na terça-feira (1), apresenta uma “abordagem que aplica a investigação arqueomagnética aos restos de cidades antigas que foram destruídas pelo fogo”. A nova abordagem permite que os pesquisadores examinem “percepções cronológicas” que lhes permitirão vincular contextos arqueológicos com relatos do Antigo Testamento de campanhas militares contra os reinos de Israel e Judá.

O estudo administrado pela Universidade Hebraica e pela Universidade de Tel Aviv envolveu 20 pesquisadores de diferentes nacionalidades e disciplinas liderados por Yoav Vaknin do Instituto de Arqueologia da Universidade de Tel Aviv. O estudo sugere que a pesquisa datou com precisão 21 camadas de destruições em 17 regiões arqueológicas em Israel.

Os pesquisadores usaram leituras de campos geomagnéticos antigos que foram preservados ao longo do tempo para rastrear mudanças em um método chamado datação arqueomagnética. Quando submetidos a altas temperaturas, achados arqueológicos como cerâmicas, tijolos e telhas podem registrar as temperaturas da Terra. Uma vez aquecidos, os minerais magnéticos das descobertas são re-magnetizados. Os cientistas os conectaram com o campo geomagnético da Terra em um momento em que foram submetidos a temperaturas altas.

A equipe relatou que as camadas de destruição fornecem evidências das batalhas descritas na Bíblia, travadas pelos antigos egípcios, arameus, assírios e babilônios. Além desse método, foram comparadas descobertas com fontes bíblicas e extrabíblicas. As explorações indicam que o exército do rei Hazael de Aram-Damasco foi responsável pela destruição das cidades de Tel Rehov, Tel Zayit e Horvat Tevet, além de Gate, um estado filisteu.

Outras descobertas geomagnéticas sugerem que os edomitas arrasaram partes do sul de Judá, parecendo afirmar que Edom se aproveitou da queda de Jerusalém e começou a se estabelecer nas partes do sul de Judá. A equipe acredita que uma das descobertas mais interessantes diz respeito ao Reino de Judá e seu fim.

No início deste ano, o cientista Liberato De Caro, do Instituto de Cristalografia do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália, e sua equipe afirmaram que uma nova técnica de raios X, “espalhamento de raios X em grande angular”, mostra que o Sudário de Turim pode ter se originado durante o tempo da morte e ressurreição de Jesus. Muitos acreditam que o tecido serviu como vestimenta fúnebre de Cristo após sua crucificação.

A nova técnica de datação do cientista envolve examinar a escala de átomos para datar amostras de tecidos de linho. Embora ele tenha admitido que a técnica ainda está em sua “infância”, ele quer continuar a usá-la para estudar outras amostras do Sudário de Turim.

 

Com informações: The Christian Post (03.11.22)

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