A Portas Abertas relatou vários casos de perseguição a cristãos no Quirguistão nas últimas semanas, especialmente em comunidades tradicionais. As pessoas não aceitam a conversão ao cristianismo, por isso iniciam uma pressão psicológica e, por vezes, tentam obrigar cristãos a renunciarem à fé em Cristo por meio da violência física. Conheça a seguir a história de três desses cristãos.

Esa*, 61 anos, participa dos cultos na igreja em segredo. Quando os familiares e conhecidos do vilarejo descobriram a conversão dele ao cristianismo, exigiram que ele renunciasse à fé em Cristo e o ameaçaram com violência. A pressão foi tão intensa que ele precisou mudar de cidade com a família, o que trouxe a dificuldade em encontrar um novo emprego. Esa sustenta a família por meio da venda de sucata.

Bakbol*, 18 anos, o pai e a irmã tornaram-se cristãos há pouco tempo. O irmão mais velho do jovem, que voltou da Rússia para morar com a família, ficou indignado ao saber da conversão da família e atacou fisicamente Bakbol e o pai. Além disso, o primogênito tomou o controle da casa e proibiu a participação dos familiares nos cultos.

Rene* compartilhou o evangelho com os amigos muçulmanos também, mas não foi bem recebido. Os colegas o ameaçaram e pressionaram para que ele negasse a Cristo. Como a pressão não mudou a decisão de Rene, os jovens bloquearam o contato dele e avisaram toda a comunidade sobre a nova fé do cristão. Por isso, ele ficou sem amigos e foi deixado pela família.

Segundo a Portas Abertas, em 2022 o país é o 59º na Lista de Países em Observação, que é a continuação da Lista Mundial da Perseguição, e classifica os países da 51ª a 100ª colocação.

*Nomes alterados por segurança.

Com informações: Portas Abertas (11.11.22)

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