O acordo de cessar-fogo, firmado em 17 de janeiro, inclui a libertação de 33 reféns do Hamas em troca de Israel liberar cerca de 1.900 detentos e prisioneiros palestinos durante a 1ª fase da trégua, que durará 42 dias.
No entanto, nesta terça-feira (27), o grupo extremista enviou uma lista ao governo Israelense, informando que 25 dos reféns a serem devolvidos, incluindo os sete já libertados, estão vivos. Deste modo, 8 reféns serão entregues mortos aos seus familiares.
De acordo com David Mencer, um porta-voz do governo de Israel, o Hamas só notificou sobre o status dos reféns na divulgação desta lista, e a causa das mortes segue silenciada pelo grupo.
Além das libertações de civis, a primeira fase da negociação, também determina que haja:
– segurança no corredor da Filadélfia (território ao longo da fronteira entre a Faixa de Gaza com o Egito);
– volta gradual das operações na fronteira entre Rafah, na Faixa de Gaza, e o Egito; espera-se que pessoas doentes e casos humanitários possam ser encaminhados ao território egípcio para receber tratamento e que ajuda humanitária tenha permissão para entrar no enclave;
– permissão para que residentes desarmados do norte do enclave palestino possam voltar para suas cidades durante o conflito, a maioria dos palestinos se deslocou para o sul; e
– retirada de tropas israelenses do corredor Netzarim, no centro da Faixa de Gaza.
No próximo dia 3 de fevereiro, iniciam a segunda e a terceira fase do acordo, que incluem, respectivamente: a libertação de mais reféns e prisioneiros, e o inicio das negociações para a reconstrução da Faixa de Gaza.
O Ministério da Justiça israelense afirma que entre as 1.904 pessoas que serão libertadas, 737 que estavam presas por razões diversas e 1.167 palestinos que foram detidos na Faixa de Gaza durante a ofensiva terrestre das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Redação CPAD News/ Com informações Poder 360 e Veja.com