Recentemente, dois membros do partido de Israel, United Torah Judaism (UTJ), Moshe Gafni e Yaakov Asher propuseram ao Knesset (Parlamento) israelense uma nova legislação que visa punir qualquer conversão ao cristianismo com prisão.

Os parlamentares argumentam que, “recentemente, aumentaram as tentativas de grupos missionários, principalmente cristãos, de solicitar a conversão da religião”.

Segundo a International Christian Concern (ICC), desde 1999, os membros do partido UTJ, particularmente Moshe Gafni, que serviu ao governo por 35 anos, tem promovido diversas proibições de atividades cristãs em Israel. No entanto, esta é a primeira tentativa enquanto ambos os legisladores são membros da atual coalizão de governo.

A ICC, organização sem fins lucrativos que se dedicada a fornecer assistência, defesa e conscientização para a Igreja cristã perseguida em todo o mundo, define o governo judeu como “indiscutivelmente o mais extremista religiosamente visto na história de Israel”.

Historicamente, qualquer proselitismo religioso para menores em Israel foi banido. Embora a nova lei proposta reconheça que “às vezes essas tentativas [solicitar a conversão da religião] não envolvem promessas monetárias ou ganhos materiais, portanto, não são ilegais de acordo com a lei atual”, Gafni e Asher afirmam ainda que as “muitas repercussões negativas, incluindo danos psicológicos, justificam a intervenção do legislador”. A lei propõe uma pena de prisão de 1 ano para “aquele que solicitar a uma pessoa, direta, digitalmente, por correio ou online, a fim de converter a sua religião”. Também estipula uma pena de prisão de 2 anos pelo mesmo ato em relação a um menor.”

No entanto, considerando as tentativas fracassadas de aprovar uma legislação semelhante, acredita-se ser improvável que a lei seja aprovada, neste momento.

 

Com informações International Christian Concern (ICC)

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