Um pastor foi preso quando pregava na rua, em frente à Universidade de Bristol, na Inglaterra. Dia Moodley compartilhava o Evangelho, quando foi questionado por um homem muçulmano e respondeu sobre as diferenças entre os padrões morais do Islã e os da Bíblia.
Durante sua fala, Moodley também expôs a visão bíblica sobre a binariedade de gênero e afirmou que Deus criou homem e mulher. Quando finalizou a pregação, o pastor foi empurrado de uma escada e teve sua placa de evangelização arrancada. Conforme relatado, os policiais chegaram no local e o prenderam por causa de suas opiniões. Um policial alegou que ele estava comentando sobre o Islã durante o Ramadã. As autoridades ainda pediram que funcionários da universidade descartassem os materiais do pastor.
Moodley ficou detido por 13 horas, e após ser liberado registrou uma queixa contra a polícia, por ter sua liberdade de expressão violada. O caso foi acompanhado na justiça pela Aliança em Defesa da Liberdade no Reino Unido (ADF UK).
Jeremiah Igunnubole, advogado da organização que defende os direitos religiosos, afirmou que Moodley foi alvo de crimes, como agressão e danos, mas acabou tratado como criminoso por exercer pacificamente seus direitos. O advogado reforçou que a liberdade de expressão deve ser garantida a todos, independentemente de suas crenças, e que, em uma sociedade democrática, é fundamental poder expressar opiniões, mesmo que controversas. De acordo com Igunnubole, a polícia de Somerset decidiu encerrar a investigação contra o pastor.
O pastor Dia Moodley fez críticas pela forma como os evangelistas cristãos são tratados em comparação as pessoas de outras religiões, no Reino Unido. Ele ressaltou que o Estado não deve decidir quais ideologias podem ou não ser discutidas em público, pois isso pode resultar em uma sociedade desigual. O pastor também associou o seu caso a uma tendência crescente de censura estatal no Reino Unido e no Ocidente.
Redação CPAD News/ Com informações The Christian Post e Comunhão