A intensa perseguição limita a comunhão, o encorajamento e ensino bíblico entre os cristãos no Norte da África e Oriente Médio. Todos os cultos, orações e louvores acontecem em segredo, sob vigilância para evitar espiões. Foi nesse contexto que Layla (pseudônimo), de 14 anos cresceu.

Atualmente, a jovem participa de uma igreja doméstica no Egito. Ela tinha nove anos quando os pais se tornaram cristãos e a família precisou mudar de cidade. Segundo ela, a família é composta por muçulmanos rigorosos, por isso era perigoso falar sobre o cristianismo de uma única vez. Apenas uma suspeita é suficiente para que extremistas matem cristãos.

Na nova cidade, a discriminação se intensificou. Tanto alunos como professores a constrangiam por não seguir os costumes islâmicos. Os assédios despertaram questionamentos sobre o cristianismo e a identidade da jovem, que se sentia deslocada e rejeitada.

 

Com informações: Portas Abertas (17.04.23)

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