Em um gesto anual para comemorar o fim do Ramadã, mais de 8 mil detidos na Argélia tiveram suas sentenças perdoadas pelo presidente Abdelmadjid Tebboune, em um decreto assinado no fim de abril.
O cristão argelino, Basem*, que cumpria a condenação de um ano por “culto cristão não autorizado”, estava entre o grupo libertado.
A polícia local prendeu Basem em 2022, após descobrir que o cristão havia convidado um pastor para sua casa. Ele foi acusado de “conduzir atividades religiosas em local não autorizado”.
A International Christian Concern (ICC), que apoia a igreja mundialmente perseguida, tem frequentemente alertado sobre a constante repressão do governo argelino aos cristãos e outras minorias religiosas que se opõem à principal religião do país, o Islã.
A blasfêmia contra o Islã é um crime presvisto no código penal da Argélia e a Portaria 06-03, proíbe os não-muçulmanos de proselitismo. O cidadão que for acusado de um “crimes” está sujeito à uma multa pesada e sentença de prisão.
*Nome alterado por questões de segurança
Com informações International Christian Concern (ICC)