Nesta terça-feira (2), Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados americana chegou em Taiwan, e sua visita tem elevado as tensões entre a China e os Estados Unidos.

Apesar de não ter o controle sobre o território, Pequim considera que a ilha faz parte de suas províncias históricas, e como forma de intimidação sobrevoou a linha que divide o Estreito de Taiwan com 21 aviões de guerra.

O governo chinês considerou a visita de Pelosi a Taiwan uma provocação e violação à soberania, e prometeu represálias aos EUA. Os chineses também afirmaram que monitoraram o itinerário do voo que transportou a representante do alto escalão do governo norte-americano. A aeronave decolou da Malásia, e pousou em Taiwan às 22h44 do horário local (11h44 no horário de Brasília).

Já na ilha, Pelosi afirmou que sua visita “honra o compromisso inabalável dos Estados Unidos em apoiar a vibrante democracia de Taiwan”.

A presidente da Câmara dos Deputados dos EUA ressaltou que a solidariedade dos americanos “com os 23 milhões de moradores de Taiwan é mais importante do que nunca, em um momento no qual o mundo encara uma escolha entre a autocracia e a democracia”, disse ela.

O Ministério da Defesa chinês afirmou que Forças Armadas do país estão em alerta e que lançará “operações militares com alvos específicos”. Conforme noticiado pela Reuters e G1, “essas operações serão exercícios que incluirão viagens aéreas e marítimas conjuntas no norte, sudoeste e sudeste de Taiwan, disparos reais de longo alcance no Estreito de Taiwan e lançamentos de mísseis no mar a leste de Taiwan”.

A agência de notícias estatal Xinhua anunciou nesta terça, que os militares chineses realizarão exercícios de tiro real e outros exercícios em torno de Taiwan, do dia 4 a 7 de agosto.

 

Com informações G1 e Reuters

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