Após receber duras críticas por sua gestão dos casos de antissemitismo em decorrência do conflito em Gaza, além de acusações de plágio em seu trabalho acadêmico, Claudine Gay renunciou a presidência da universidade americana de Harvard nesta terça-feira (2).

Nos últimos meses, ela foi criticada após relatos de que ela não citava adequadamente fontes acadêmicas. As acusações mais recentes foram publicadas anonimamente na internet. Além disso, durante uma audiência no Congresso, ela se viu envolvida em polêmicas ao se recusar a dizer de forma inequívoca se pedir o genocídio dos judeus violava o código de conduta da instituição.

Claudine, que fez história como a primeira pessoa negra a liderar a universidade, localizada em Cambridge, Massachusetts, afirmou em sua carta de renúncia que foi vítima de ataques pessoais e racismo.

“Tem sido angustiante levantarem dúvidas sobre meus compromissos em confrontar o ódio e sustentar o rigor acadêmico… E assustador ser sujeita a ataques pessoais e ameaças motivados por animosidade racial“, escreveu.

 

Com informações: Carta Capital (03.01.24)

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