Nesta madrugada (18), Israel realizou ataques aéreos no território de Gaza, interrompendo o acordo de cessar-fogo firmado entre as partes em 19 de janeiro. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que irá aumentar a força militar, caso o Hamas não cumpra com a sua parte de libertar os reféns capturados em outubro de 2023.
“O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, instruíram as Forças de Defesa a tomar medidas fortes contra o Hamas na Faixa de Gaza. Isso segue a recusa repetida do Hamas em libertar nossos reféns. Israel irá, a partir de agora, agir contra o Hamas com força militar crescente”, afirmou o gabinete do premiê, em nota.
Danny Danon, embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas (ONU), reforçou o alerta em suas redes sociais, nesta manhã (18), após o bombardeio israelense que resultou na morte de mais de 400 palestinos.
“Nada nos impedirá de lutar para libertar nossos reféns que foram mantidos em cativeiro brutal do Hamas por 527 dias. Não mostraremos misericórdia contra nossos inimigos enquanto nossos reféns definham nos túneis de terror do Hamas”, escreveu Danon. Ele frisou ainda, que “está na hora do mundo levar a sério o compromisso de Israel resgatar seus reféns”.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel afirmou nesta terça (18), que a decisão de reiniciar as operações militares em Gaza foi considerada após Hamas ter rejeitado todas as ofertas do enviado presidencial dos Estados Unidos, Steve Witkoff, e mediadores.
O Ministério da Saúde de Gaza, ligado ao Hamas, divulgou que os últimos ataques de Israel deixaram 420 mortos, incluindo mulheres e crianças. Um militante do Hamas, Izzat al-Rishq, emitiu comunicado dirigido ao Netanyahu, se referindo aos bombardeios como “uma decisão de sacrificar os prisioneiros da ocupação e impor uma sentença de morte a eles”.
Redação CPAD News/ Com informações CNN Brasil SBT News