Líderes de igrejas na região de Mopti, no Mali, foram convocados para um encontro com jihadistas, grupos extremistas que lutam “a guerra santa do islã”. O grupo chegou a estabelecer um prazo para que a igreja respondesse se obedeceria às regras impostas por eles. Desde então, muitos cristãos estão fugindo da região e conforme decisão dos líderes deles, os que não obedecerem aos jihadistas serão expulsos dos vilarejos.

Os jihadistas querem impor leis que os moradores dos vilarejos deverão seguir, como: todos os cristãos, incluindo pastores, devem se converter ao islã; todos devem investir financeiramente um valor na jihad; os homens entre 18 e 40 anos devem pagar cinco mil francos da África Ocidental anualmente; os cristãos que se converterem ao islã podem comer porco, mas devem matar o animal e comer dentro das próprias casas, sem que ninguém veja, e são proibidos de dar carne suína para outros muçulmanos; homens e mulheres devem se vestir de acordo com a lei islâmica; por último, os cultos de adoração devem acontecer em silêncio, sem instrumentos ou vozes cantando alto.

Segundo a organização cristã internacional Portas Abertas, o país é o 14º na Lista Mundial da Perseguição 2024.

 

Com informações: Portas Abertas (24.08.24)

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