Rebeldes invadiram a cidade de Hama, na Síria, nesta quinta-feira (5). A informação foi confirmada pelo Exército sírio, que chegou a negar a invasão após ela ser anunciada pelo comandante rebelde Hassan Abdul Ghany, que também afirmou ter libertado centenas de detentos da prisão central da cidade.

A ocupação ocorreu após a tomada de Aleppo em uma ofensiva relâmpago na madrugada de sábado (30). O Exército informou que os rebeldes entraram em Hama após intensos confrontos e a decisão de se deslocar para fora da cidade foi tomada “para preservar vidas civis e evitar combates urbanos”.

Em uma declaração de vídeo, o líder rebelde Abu Mohammed al-Golani pediu ao primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia al-Sudani, que não permitisse que as Forças de Mobilização Popular (PMF), alinhadas ao Irã, intervisse na Síria.

Ele disse ainda na mensagem que os combates na Síria não irão se expandir para o Iraque e que as forças rebeldes querem manter relações econômicas e políticas estratégicas com Bagdá depois de derrubar o regime atual.

No último domingo (1º), um dia depois que as forças rebeldes assumiram o controle da “maioria” do território de Aleppo, o presidente Bashar al-Assad prometeu recorrer à força para eliminar “o terrorismo”.

 

Com informações: G1

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