De acordo com o alerta divulgado nesta terça-feira (20) pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a umidade relativa do ar poderá ficar abaixo de 12% no Centro-Oeste e parte do Sudeste do país.

O anúncio traz preocupações sobre os riscos causados pela baixa umidade, como incêndios florestais e problemas de saúde, em especial, doenças pulmonares, dores de cabeça, ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.

Segundo o Inmet, as áreas mais afetadas são Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, bem como áreas do Sudeste como São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Araçatuba, em São Paulo; Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, em Minas Gerais.

O Instituto também alertou sobre o perigo potencial em uma área mais ampla, onde a umidade relativa do ar deverá variar entre 20% e 30%, pegando não apenas Centro Oeste e Sudeste, como o Sul do país e a parte oeste do Nordeste, incluindo o oeste do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia, e boa parte do Maranhão, Piauí e Ceará.

Na tarde de segunda-feira (19), a Defesa Civil de São Paulo decretou estado de alerta para a capital paulista por conta da onda de calor e tempo seco. O órgão informou que a estação da Sé, no centro de SP, captou 13,5% de umidade relativa do ar, sendo o menor registro do dia entre todas as estações da cidade e a tarde mais seca em quase três anos.

Nesta terça (20), o dia iniciou com poucas nuvens e temperatura em elevação. A previsão é que o cenário torne a se repetir amanhã (21).

Autoridades das localidades mais afetadas, reforçam a indicação de que as pessoas bebam bastante líquido, hidratem a pele e umidifique o ambiente, e evitem atividades físicas e exposição ao sol nas horas mais quentes e secas do dia.

Com informações Agência Brasil e Estadão

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