Neste sábado (08/03) onde celebramos o Dia Internacional da Mulher, destacaremos a realidade vivenciada por diversas cristãs ao redor do mundo. Muitas delas são silenciadas e agredidas devido à sua fé em Jesus.
Um relatório da Missão Portas Abertas apontou que 54.780 seguidoras de Jesus sofreram algum tipo de violência física e psicológica, além de ameaça de morte, no último ano.
Os dados foram divulgados na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2025, e o total representa um aumento de 28%, considerando os valores do LMP24. No entanto, cabe ressaltar que os números reais tendem a ser muito maiores, devido a falta de registro dos casos, por motivos diversos.
Em sociedades de maioria muçulmana ou de religiões asiáticas (hinduísmo e budismo), a mulher ainda está exposta ao casamento forçado e a violência sexual. O relatório atual indicou 3.944 vítimas, e o no de 2024, foram registrados 3.231 casos.
O secretário-geral da Portas Abertas, Marco Cruz, explica que as sociedades majoritárias nessas regiões, têm como regra que um cidadão nascido no país já está com a religião estabelecida. Deste modo, os maridos obrigam, de forma violenta, as mulheres a voltarem à religião original.
Cruz ressalta que as cristãs enfrentam todo tipo de violência que os homens cristãos enfrentam, porém a violência física, psicológica e sexual é mais exacerbada com elas. O missionário explica que, isso ocorre devido às regras de muitas sociedades que tratam o corpo feminino como propriedade dos maridos, deixando assim, mais vulneráveis aos abusos físicos e violência sexual.
O relatório traz a perseguição digital como mais um tipo de violência vivenciada pelas mulheres cristãs, que com base em leis extremistas dos países, não têm o direito de acesso à internet ou outras plataformas de comunicação.
“A lei também não garante trabalho ou outra forma de geração de renda, quando separadas de seus maridos ou expulsas de suas comunidades. Elas podem passar fome, adoecer ou até morrer nessa situação”, destaca Marco Cruz, sobre a violência financeira.
Redação CPAD News/ Com informações Comunhão e Portas Abertas