Recentemente, a Comissão Australiana de Reforma Legislativa emitiu um relatório recomendando mudanças na forma como as escolas religiosas independentes deveriam ser administradas.

O relatório foi classificado como “um ataque direto à fé e à liberdade de crença na Austrália”, pela Associação Australiana de Escolas Cristãs (AACS), organização de defesa que representa os interesses de mais de uma centena de escolas cristãs em todos os estados e territórios do país.

Entre as diversas recomendações, estão: remover isenções específicas baseadas na fé na lei para essas escolas religiosas; tornar ilegal que as escolas removam ou expulsem funcionários ou crianças LGBTQ+ devido à sua orientação sexual, e dificultar que as escolas religiosas contratem pessoal com base na fé desse potencial funcionário.

A International Christian Concern (ICC), informou que uma coligação de 20 grupos cristãos, judeus e muçulmanos enviou uma carta ao primeiro-ministro Anthony Albanese instando-o fortemente a rejeitar as recomendações do relatório, afirmando que estas mudanças propostas iriam “impedir que a esmagadora maioria das escolas religiosas prefiram pessoas que partilham e viver autenticamente a sua fé” e potencialmente “extinguir o seu caráter distinto e autêntico”.

Segundo a ICC, desde a década de 1980, tem aumentado exponencialmente o número de famílias australianas que optaram por escolas independentes ou privadas, em vez de escolas públicas ou com financiamento público para os seus filhos. Grande parte disso, foi impulsionado por cristãos australianos que estabeleceram escolas cristãs privadas para manter e desenvolver a fé e a educação dos seus filhos.

Com informações International Christian Concern (ICC)

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