Grupo de cientistas atômicos ajustaram o “relógio do juízo final” mais perto de meia-noite: faltando apenas 89 segundos. Isso significa que está mais próximo do fim do mundo, do que em qualquer outro momento.

A entidade sem fins lucrativos, Bulletin of the Atomic Scientists (BAS), que administra o relógio, afirmou que vários fatores ocasionaram a mudança do relógio, mas, principalmente, a guerra da Rússia e Ucrânia. Além disso, guerras em outras partes do mundo como no Oriente Médio, as aplicações militares da Inteligência Artificial (IA) e as mudanças climáticas podem resultar em uma catástrofe global.

Segundo o presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim, Daniel Holz, “os fatores que influenciaram a decisão deste ano – risco nuclear, mudanças climáticas, possíveis usos indevidos da ciência biológica e novas tecnologias como a inteligência artificial – não são novidades. No entanto, vimos poucos avanços para enfrentar esses desafios, e, em muitos casos, a situação está piorando”, explicou. Holz ainda afirmou que o ajuste do relógio é um alerta claro para os líderes mundiais.

Localizado em Chicago (EUA), o “relógio do juízo final” foi criado em 1947, durante a Guerra Fria, após a 2ª Guerra Mundial, com a intenção de alertar a população sobre a proximidade da destruição do mundo pela humanidade. Quanto mais perto de meia-noite mais próximo estaria o mundo do fim.

Quando foi criado, o ponteiro do relógio marcou 7 minutos para a meia-noite. Depois do fim da Guerra Fria, o relógio marcou 17 minutos.

Em 2020, com a pandemia do coronavírus o relógio marcou 100 segundos da meia-noite, devido ao aumento das tensões internacionais, à pandemia e mudanças climáticas. Em 2023 e 2024, ele foi ajustado para 90 segundos.

 

Com informações da CNN Brasil e G1

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