A diretora do Centro de Pesquisa de Medicina Natural Louis Borick da Organização Médica Hadassah em Jerusalém, doutora Sarah Sallon, descobriu uma misteriosa semente de 1.000 anos, encontrada em uma caverna no deserto da Judeia, no Instituto de Arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém. Acredita-se que a resina de uma árvore, germinada a partir dela possa ser a fonte do tsori bíblico, um bálsamo medicinal.

A datação por radiocarbono revelou que a semente, cuja origem remonta entre 993 d.C. e 1202 d.C., resultou uma árvore identificada como uma espécie de Commiphora, da família do olíbano e da mirra. Ela havia sido escavada por volta de, meados da década de 1980, pelo professor Joseph Patrich, em Wadi el Makkuk.

Há algum tempo atrás, Sallon também descobriu um lote de sementes de tamareiras com 1.900 anos de idade. A primeira a ser germinada foi batizada de Matusalém, em referência à figura bíblica que, segundo a tradição, viveu até os 969 anos.

Especialistas de todo o mundo realizaram sequenciamento de DNA, análises filogenéticas e fitoquímicas (sendo phyto a palavra grega que significa planta). As fontes arqueológicas, históricas e fitogeográficas foram fornecidas pelo Centro de Pesquisa da Dra. Sallon. O gênero Commiphora é encontrado principalmente na África, Madagascar e na Península Arábica, estendendo-se até a Índia, Sri Lanka e América do Sul.

 

Com informações: Times of Israel

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